segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A ERGONOMIA COMO PRÁTICA HOLÍSTICA


O termo ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras). Nos Estados Unidos, usa-se como sinônimo human factors (fatores humanos). Provavelmente, a ergonomia tenha sido utilizada desde a pré-história, ou seja, quando o homem descobriu uma pedra de formato para as suas mãos, e dessa forma, usá-la como arma.
Desde a produção artesanal, passando pela 2° Guerra Mundial até os dias de hoje, essa ciência vem evoluindo ao longo do tempo, e sua contribuição e importância é fundamental para o nosso cotidiano. Reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes, proporcionar satisfação, segurança e saúde aos trabalhadores são os principais objetivos da ergonomia, além do mais, pode-se aplicá-la no setor de serviços, na vida diária, construção civil, agricultura, indústria, mineração e etc. A unidade básica da ergonomia é o sistema homem-máquina-ambiente, isso significa que uma parte desse sistema é direcionada para as ciências naturais como a biologia, fisiologia, química, física, enquanto a outra, pelas ciências sociais, como a psicologia, sociologia e antropologia. Vivendo numa sociedade extremamente competitiva, o tempo passou a ser o elemento precioso, de modo que, os resultados e as exigências das nossa tarefas durante o dia, faz do ser humano uma máquina sem controle e limite. Em razão disso, é pertinente afirmar que, esse complexo corpo-mente acaba sofrendo os problemas de natureza físico e mental, tais como, dores nas pernas, na cabeça, coluna, LER, articulações, vista cansada, estresse, viroses, depressão e etc. Enfim, o Homem é um complexo sinérgico biosociopsicoespiritual, de forma que, vivendo num mundo contemporâneo extramente competitivo, é fundamental manter os bons hábitos através de uma boa alimentação, práticas esportivas, relações humanas na família e no trabalho, limpeza do ambiente, planejamento e organização, utilização da iluminação correta, assim como, as cores certas nas paredes, ou seja, no quarto, sala, cozinha, quintal, escritório, hospital, pois as mesmas podem causar malefícios ou benefícos no campo mental. Por tudo isso, o caminho para uma vida melhor podemos fazer, só depende das nossas atitudes.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SELVA OU SOCIEDADE HUMANA?


Um tigre encontrou um leão que bebia a margem do lago. "Diga-me", falou o tigre, "por que você está sempre rugindo como um tolo?" "Não é tão tolo assim", disse o leão, com um brilho nos olhos.
"Chamam-me de Rei dos animais; Vale a pena anunciar." Um pequeno coelho ouvia a conversa, e correu para casa como um raio. Ele pensou que experimentaria a idéia do leão, mas seu rugido foi apenas um gritinho. E uma raposa faminta naquela manhã comeu seu desjejum na floresta.
Moral: Não vale a pena anunciar a menos que você tenha o que anunciar.
Esse conto engraçado, serve de reflexão no sentido de prestarmos atenção aos nossos pontos fracos e fortes, ou seja, tanto no campo pessoal como no profissional. O nosso cotidiano, consiste nas relações pessoais em todos os níveis, de modo que, cada vizinho, colega de trabalho, amigo, desafeto e desconhecido trazem suas características físicas perceptíveis, ou seja, vestimentas, altura, cor e linguagem verbal, entretanto, em relação as percepções psicológicas, haverá subjetividade no julgamento para cada pessoa. Diante desse contexto, é pertinente afirmar que, o Homem é um ser biológico, social e também psicológico, e assim sendo, suas atititudes e reações são imprevisíveis diante de algumas situações. Quem nunca ouviu a frase, "atravessa um rio e morre num copo de água." Portanto, nunca conclua que conheces a pessoa que está ao seu lado, seja ele, concorrente, desafeto ou conhecido, pois cada ser tem uma caixa-preta e poderá se abrir e revelar algo inesperado. Diante de tanta complexidade, devemos estar consciente e atento as nossas fraquezas e forças, e como na seva, sempre existirá um predador.
Enfim, vivendo numa sociedade tão complexa e competitiva desde a era primitiva até os dias atuais, é importante continuarmos de olhos bem abertos para os ensinamentos do passado, pois só através da cooperação, atenção e ação, continuaremos a nossa trilha rumo a sobrevivência, o sucesso e a evolução.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Uma breve história dos Sebos


A humanidade desde os seus primórdios até os dias atuais passou por várias revoluções, e ao longo do tempo, essas transformações foram marcadas por um periodo de intensos acontecimentos. Atualmente, o mercado está cada vez dinâmico, o consumidor vem se mostrando mais exigente e esperando que as organizações superem as suas expectativas. É diante deste cenário que se coloca o tradicional mercado de Sebos. Sua origem remete-se à Europa do século XVI, no qual mercadores sabendo da importância de certos documentos, começaram a vendê-los para pesquisadores. Esses comerciantes ou mascates eram chamados de alfarrabistas, nome esse que ainda é usado em alguns países do continente . No Brasil os Sebos surgiram em 1822, na cidade do Rio de Janeiro, e o seu nome originou-se em uma época em que não existia energia elétrica e as pessoas liam à luz de velas. O nome deriva da idéia que um livro usado é ensebado pelo folhear constante. Em nosso país, propagou-se a idéia de nomear uma livraria onde se comercializa com livros usados e raros. Em Natal/RN os Sebos surgiram na década de 30, e o primeiro localizava-se no bairro da Ribeira, onde grandes intelectuais da época frequentavam, inclusive o maior de todos, Câmara Cascudo. Nos dias atuais, existe o tradicional e respeitado Sebo Rio Branco, localizado no bairro da Cidade Alta em Natal/RN, que além de vender livros e revistas, a organização através do proprietário Ronaldo Gurgel, desenvolve a consciência ambiental através da distribuição de mudas para toda a população. Por isso, é pertinente afirmar que, se cultura e responsabilidade social tem nome, quem conhece pode chamar de Sebo Rio Branco.